domingo, 12 de fevereiro de 2017

Oito meses afastados

Lá se vão quase quatro anos enfrentando sistematicamente as mais diversas barreiras para conviver com meus filhos, sendo que a última vez que eu consegui leva-los pra ficarem comigo em casa já faz oito meses.


Ao longo desses últimos três meses em que fiquei em Brasília, foram dezenas ou talvez centenas de tentativas de encontrá-los, buscando insistentemente todos os meios de comunicação possíveis para conseguir isso - telefone, Whatsapp, Messenger, Skype, etc!... Tudo em vão!

Inconformado e determinado a vê-los, eu tentei um último esforço, usando o meu direito legal de busca-los no colégio.

Formalizei a minha intenção antecipadamente junto à diretoria da Escola, deixando a cópia da decisão judicial que me confere esse direito e compareci no horário para busca-los.

Entretanto, ao invés de minhas crianças, me esperava no colégio o senhor Manoel Marques de Oliveira que, se apresentando nervosamente como "marido" e porta voz da mãe das crianças, senhora Patrícia Alessandra Pereira, trazia o recado do impedimento do encontro e, diante da Diretora, afirmava ser o detentor "de fato" da guarda dos meus filhos (mera alegação pretensiosa, uma vez que inexiste qualquer ato formal nesse sentido).

Todavia, impediu-se o nosso encontro! Diante do colégio, ainda tive tempo de ver que ele saiu levando meus filhos, dando voltas em disparada, supostamente para evitar que eles percebessem a minha presença.

Eu nunca havia visto o citado cidadão, mas em seguida, alguns amigos comuns se prontificaram a me informar que se trata de pessoa muito conhecida nos círculos do Biel, assim como dos grupos frequentadores da boate Victoria e do Oficina Club, em cujas páginas privadas, mais tarde eu pude conferir várias imagens e vídeos, onde o casal é explicitamente reconhecível, embora nem sempre juntos.

Ora, diante de tamanha determinação para impedir que meus filhos convivam comigo, a ponto de se criar situações de constrangimento que possam, inclusive, envolve-los, eu poderia desistir. Mas eu não vou desistir, pois não seria justo! E não faz sentido impedir que eles desfrutem do carinho e do amor do pai que sempre foi tão presente e que os criou com tanta dedicação!

Ainda que meus filhos sejam duas crianças lindas, inteligentes, saudáveis, com uma conta bancária abastecida mensalmente por uma pensão proveniente exclusivamente de minha renda, que chega, em alguns meses, à casa dos R$6.500,00, valor este mais que suficiente para que continuem estudando nos melhores colégios de Brasília, frequentando as melhores academias, ganhando maravilhosas festas de aniversário, morando muito bem e realizando pelo menos quatro belas viagens de férias por ano - pelo menos uma internacional, como sempre foi enquanto viviam comigo. A menos que esses recursos sejam objeto de interesses alheios ilegítimos, sobretudo de pessoas com recorrência em auferir pensões de outrem para subsistência própria, o que eu não quero crer, a despeito de evidências nesse sentido.

Todavia, nada disso me fará desistir deles e de dedicar-lhes o meu amor, como fiz desde que nasceram. Continuarei fazendo a minha parte com responsabilidade e de maneira honrada e lutarei contra todos os obstáculos que nos forem impostos.

Dois curtos encontros

Na minha última semana na cidade, depois de algumas raras interações tímidas com eles, por iniciativas deles próprios nós conseguimos sair para almoçar juntos por duas vezes, ficando algumas horas a mais. Foi muita emoção e muita alegria reprimida sendo extravasada. Teve choro de felicidade, teve recordações de momentos lindos que vivemos juntos, teve muuuitos abraços daqueles de levantar o outro do chão e eu tive a certeza de que os coraçõezinhos de ambos são repletos de muito amor.

Mas o que eles merecem não são apenas rápidos encontros fortuitos, tampouco é só isso o que eu pretendo oferecer a eles. A vida impõe que tenhamos mais convivência e eu vou continuar lutando incansavelmente para isso, como eu prometi a eles.

Contudo, em ambas as oportunidades, combinamos de passar o fim de semana juntos, ir ao Kart, à Nicolândia, ao Jardim Botânico e ao cinema. No entanto, comecei a ligar na sexta feira para combinar os detalhes, mas nunca mais atenderam, até hoje. Ou seja, tão logo voltaram para o convívio da mãe, tudo retornou à triste realidade de antes!

Clique AQUI e veja as negociações frustradas para tentar vê-los, com a intervenção nociva da mãe.

Clique AQUI e veja a série de tentativas de ligação para falar com eles, sem êxito, ao longo de três meses

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  1. Segue o isolamento
  2. Meus Filhos Isolados: Mais uma tentativa frustrada
  3. Uma cilada suja e imoral - tudo por uma pensão



Veja as imagens:
  1. Cenas do Nosso Cotidiano [1]  
  2. Cenas do Nosso Cotidiano [2]  
  3. Cenas do Nosso Cotidiano [3]  
  4. Cenas do Nosso Cotidiano [4]  
  5. Cenas do Nosso Cotidiano [5]  
  6. Cenas do Nosso Cotidiano [6]  
  7. Cenas do Nosso Cotidiano [7] 


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